Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 18 de 18
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Indicadores
Intervalo de ano de publicação
1.
RECIIS (Online) ; 14(2): 401-414, abr.-jun. 2020. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1102802

RESUMO

A comunidade surda possui cultura e linguagem próprias, desconhecidas pela maioria dos ouvintes, o que a exclui de vários processos da sociedade. As barreiras na comunicação e o preconceito dificultam seu acesso a serviços de saúde. Analisou-se a vivência de uma atividade prática de Educação em Saúde com 19 surdos feita por 20 estudantes do primeiro ano de um curso de medicina. Após um curso de Língua Brasileira de Sinais, os estudantes realizaram uma atividade junto aos surdos, na qual apresentaram palestras sobre temas de saúde e interagiram em ações como aferição da pressão e cálculo do Índice de Massa Corporal. Posteriormente, os surdos participaram de dois grupos focais para relatarem sua experiência. A análise dos dados deu-se pelo Discurso do Sujeito Coletivo. Os surdos ficaram satisfeitos com a interação, relataram preocupação com prevenção e autocuidado e expectativas positivas quanto à formação de médicos humanizados e qualificados para seu atendimento.


The deaf community has its own culture and language, unknown to most listeners, which excludes it from various societal processes. Communication barriers and prejudice hinder access to health services. The experience of a practical activity of Health Education made with 19 deaf people by 20 students from the first year of a medical course was analyzed. After a course in Brazilian Sign Language, students performed an activity with the deaf, in which they presented lectures on health topics and interacted in actions such as pressure measurement and calculation of the Body Mass Index. Subsequently, the deaf participated in two focus groups to report their experience. The analysis of the data was given by the Discourse of Collective Subject. Deaf people were satisfied with the interaction, reported concern about prevention and self-care and positive expectations regarding the training of humanized and qualified doctors for their care.


La comunidad sorda posee cultura y lenguaje propios, desconocidos por la mayoría de los oyentes, lo que la excluye de varios procesos de sociedad. Barreras en comunicación y prejuicio dificultan su acceso a servicios de salud. Se analizó la vivencia de una actividad práctica de Educación en Salud, hecha por 20 estudiantes del primer año de un curso de medicina con 19 sordos. Después de un curso de Lengua Brasileña de Señales, los estudiantes realizaron una actividad con estos, en que presentaron charlas sobre temas de salud e interactuaron en acciones como medición de presión y cálculo del Índice de Masa Corporal. Posteriormente, participaron de dos grupos focales para relatar su experiencia. El análisis de datos se dio por Discurso del Sujeto Colectivo. Los sordos quedaron satisfechos con la interacción, relataron preocupación con prevención, autocuidado y expectativas positivas cuanto a la formación de médicos humanizados y calificados para su atención.


Assuntos
Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Relações Médico-Paciente , Comunicação , Surdez , Educação Médica , Humanização da Assistência , Estudantes de Medicina , Pesquisa Qualitativa , Estudos de Avaliação como Assunto , Educação de Pessoas com Deficiência Auditiva
2.
Rev. bras. oftalmol ; 78(6): 375-379, nov.-dez. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057921

RESUMO

Abstract Purpose: To investigate the patients' perspectives regarding the introduction of the electronic medical record into use in an ophthalmologic hospital and its impact on the doctor/patient relationship. Methods: The cross-sectional study analyzed the impact of the electronic medical record on the doctor-patient relationship based on the patients' opinions after electronic medical record implementation compared with use of traditional paper records. The same doctor attended all patients and completed questionnaires during patient interviews that analyzed empathy, punctuality, efficiency, information clarity, doctor cordiality, respect, trustworthiness, patient benefits from the technology, confidentiality, and humanized care. The inclusion criteria included age of 18 years or older, adequate cognition, previous treatment in the same institution by the same doctor using paper medical records and later the electronic medical record, and free and informed written patient consent. The exclusion criteria included age below 18 years, inadequate time to answer the questionnaire, first patient visit, doubtful interview responses, and first visit before 6 months after electronic medical record implementation. The data were analyzed descriptively by relative and absolute frequencies. A previous pilot study of 20 patients yielded 95% confidence intervals for the percentages of agreement for the electronic medical record questionnaire responses obtained and found that 160 patients was adequate for performing the study. Results: The patients reported that the electronic medical record had a positive impact on the doctor-patient relationship in all areas considered. Over 94% of patients responded affirmatively when questioned about their confidence in the confidentiality of their data, 38.3% noted changes in the doctor's concern for service and 68% agreed that clarity of the information provided by the doctor was greater with the electronic medical record. Conclusion: Based on the patients' perceptions, the EMR positively affected the doctor-patient relationship after the implementation of the technology in a private ophthalmologic hospital.


Resumo Objetivo: Investigar as perspectivas dos pacientes em relação à introdução do prontuário eletrônico em uso em um hospital oftalmológico e seu impacto na relação médico / paciente. Métodos: O estudo transversal analisou o impacto do prontuário eletrônico na relação médico-paciente com base na opinião dos pacientes após a implementação do prontuário eletrônico em comparação com o uso de registros tradicionais em papel. O mesmo médico atendeu a todos os pacientes e completou questionários com pacientes que analisaram empatia, pontualidade, eficiência, clareza da informação, cordialidade do médico, respeito, confiabilidade, benefícios para o paciente da tecnologia, confidencialidade e cuidado humanizado. Os critérios de inclusão incluíam idade de 18 anos ou mais, cognição adequada, tratamento prévio na mesma instituição pelo mesmo médico, usando registros médicos em papel e, posteriormente, o prontuário eletrônico e consentimento livre e esclarecido por escrito do paciente. Os critérios de exclusão incluíram, idade abaixo de 18 anos, tempo inadequado para responder ao questionário, primeira consulta do paciente, respostas duvidosas à entrevista e primeira visita antes de 6 meses após a implementação do prontuário eletrônico. Os dados foram analisados descritivamente por frequências relativas e absolutas. Um estudo piloto prévio de 20 pacientes forneceu intervalos de confiança de 95% para as porcentagens de concordância para as respostas do questionário de prontuário eletrônico obtido e constatou que 160 pacientes eram adequados para realizar o estudo. Resultados: Os pacientes relataram que o prontuário eletrônico teve impacto positivo na relação médico-paciente em todas as áreas consideradas. Mais de 94% dos pacientes responderam afirmativamente quando questionados sobre sua confiança na confidencialidade de seus dados, 38,3% observaram alterações na preocupação do médico com o serviço e 68% concordaram que a clareza das informações fornecidas pelo médico era maior com o prontuário eletrônico. Conclusão: As vantagens do prontuário eletrônico foram o rápido acesso à informação, clareza dos dados, recuperação rápida e organizada da informação e agilidade nos serviços.


Assuntos
Humanos , Relações Médico-Paciente/ética , Registros Eletrônicos de Saúde/ética , Registros Médicos , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Sistemas Computadorizados de Registros Médicos/ética , Comunicação , Confidencialidade , Confiança
3.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 16(3): 146-151, jul.-set. 2018. tab.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1047940

RESUMO

OBJETIVO: Comparar a percepção de médicos e pacientes sobre a comunicação de más notícias. MÉTODOS: Trata-se de um recorte de duas pesquisas simultâneas e complementares, quantitativas, descritivas, exploratórias e transversais, com coleta de dados primários. RESULTADOS: Dentre os médicos, 71,4% relataram não ter dificuldade para transmitir más notícias; 98% explicavam as consequências e limitações da doença; 99% informavam as complicações e efeitos adversos do tratamento; 100% acreditavam transmitir confiança e 97% valorizavam a opinião do paciente. Por sua vez, 14,6% dos pacientes já receberam uma má notícia, e, para 16,7% deles, o médico não deu explicações sobre a doença; 15,2% não foram informados sobre consequências do tratamento; 12,1% não confiaram no médico e, para 36,4%, o médico não estava preocupado com sua opinião. Em relação aos médicos, 28% comunicavam cinco a dez más notícias por mês; 31% apontavam que conversar sobre início de tratamento paliativo é a tarefa mais complicada; para 43%, ser honesto sem acabar com esperanças era o mais difícil em discutir más notícias. Quanto à sua habilidade de transmiti-las, 54,5% a classificavam como boa, apesar de 62,2% não possuírem curso formal/treinamento específico; 61,2% dos médicos não se sentiam muito confortáveis ao lidar com as emoções dos pacientes, e 54,5% também não tiveram treinamento para lidar com este tipo de situação. CONCLUSÃO: Médicos e pacientes têm percepções diferentes sobre a comunicação de más notícias: os profissionais julgam fazê-la da melhor forma, enquanto os pacientes percebem as deficiências do médico e sofrem suas consequências. (AU)


OBJECTIVE: To compare physicians' and patients' perceptions of bad news delivery. METHODS: This study is a result of two simultaneous and complementary surveys, both of them quantitative, descriptive, exploratory and cross-sectional, performed with primary data collection. RESULTS: Amongst physicians, 71,4% reported no difficulties when delivering bad news; 98% of them explained the consequences and limitations of the disease to their patients; 99% of them informed the treatment complications and adverse effects; 100% of them believed that they conveyed trust, and 97% said they took patients' opinions into account. On the other hand, 14,6% of the patients interviewed had received bad news before and, for 16,7% of those, the physician in charge gave no explanations on the medical condition; 15,2% of the patients were not informed of the consequences of the treatment; 12,1% of them did not trust the physician and, for 36,4% of them, the clinician did not show much interest in their opinion. Regarding the physicians, 28% of them gave bad news 5 to ten times a month; 31% pointed out that talking to patients about palliative care is the most complicated task; for 43%, to be honest without taking patients' hope is the most difficult aspect of bad news delivery. With regards to their own ability to give the news, 54,5% rated it as good, although 62,2% of them did not have any specific training nor took any formal course; 61,2% of the physicians do not feel comfortable when dealing with patients' emotions, and 54,5% did not have training to cope with this type of situation either. CONCLUSION: Physicians and patients have different perceptions of bad news delivery: professionals believe to be doing it properly, whereas patients perceive physicians' deficiencies and suffer their consequences. (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Pacientes/psicologia , Percepção , Médicos/psicologia , Comunicação para Apreensão de Informação/ética , Relações Médico-Paciente/ética , Médicos/ética , Fatores Socioeconômicos , Assistência Terminal/psicologia , Assistência Terminal/ética , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários/estatística & dados numéricos , Distribuição por Sexo , Neoplasias/psicologia
4.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 64(8): 692-699, Aug. 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-976844

RESUMO

SUMMARY OBJECTIVES To analyse the opinions and attitudes reported by medical specialists regarding online health information and their interference in the doctor-patient relationship. Methods A cross-sectional study developed between 2016 and 2017 in Recife-Pernambuco-Brazil, which used a questionnaire in person in a population of 183 specialists from the Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. The results were analysed through the Statistical Package for the Social Sciences. Obtained approval of the Ethics Committee under the voucher number 121004/2016. Results In the opinion of 85.2% of physicians, online health information has both positive and negative impacts on the physician-patient relationship. Faced with a questioning patient who claims to have researched information on the internet, 98.9% of the physicians said they would try to explain the reasons for their diagnosis and treatment. 59% already had a patient who modified the treatment recommended after seeing health information on the Internet. 73.8% agreed that online health information has positive effects for the general public, but 89.1% feel that most patients do not know which online health information is reliable CONCLUSION The physicians surveyed view online health information in a positive way, but realize that it is necessary to be cautious as to their repercussions on the treatment of patients. There is concern about the accuracy of online health information, and it is incumbent upon the physician and health institutions to instruct patients about the sources of quality and that they are able to understand, as its known the patients have an active voice through the guarantee of the ethical principle of autonomy.


RESUMO OBJETIVOS Analisar opiniões e atitudes relatadas por médicos especialistas diante das informações de saúde on-line e suas interferências na relação médico-paciente. Métodos Estudo transversal desenvolvido entre 2016 e 2017 em Recife, Pernambuco, Brasil, que utilizou um questionário presencialmente em uma população de 183 médicos especialistas do Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira. Os resultados foram analisados por meio do Statistical Package for the Social Sciences. Obtida aprovação do Comitê de Ética sob o número de comprovante 121004/2016. Resultados Na opinião de 85,2% dos médicos, as informações on-line sobre saúde têm tanto impacto positivo quanto negativo na relação médico-paciente. Diante de um paciente questionador, que diz ter pesquisado informações na rede, 98,9% dos médicos fazem com que o usuário entenda as razões sobre seu diagnóstico e tratamento; 59% já tiveram paciente que modificou o tratamento recomendado por ter visto informações na internet; 73,8% concordam que as informações on-line sobre saúde têm efeitos positivos para o público em geral, mas 89,1% opinam que a maioria dos pacientes não sabe quais informações sobre saúde on-line são confiáveis. CONCLUSÃO Os médicos pesquisados veem as informações on-line sobre saúde de forma positiva, mas percebem que é necessário ter cautela quanto às repercussões destas sobre o tratamento dos pacientes. Há preocupação quanto à acurácia dessas informações, cabendo ao médico e às instituições de saúde instruir os pacientes quanto às fontes de qualidade e que estejam acessíveis ao entendimento de leigos, visto que os pacientes passaram a ter voz ativa por meio da garantia do princípio ético da autonomia.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Relações Médico-Paciente , Internet , Informação de Saúde ao Consumidor/métodos , Serviços de Informação , Brasil , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Pessoa de Meia-Idade
5.
Mundo saúde (Impr.) ; 42(2): 393-414, jun. 2018. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1000159

RESUMO

Communication is an essential component of the doctor-patient relationship, especially when disclosing the diagnosis of a serious illness. The aim of this study was to describe the attitude of oncology patients regarding the disclosure of their diagnosis by the attending physicians. A questionnaire with 21 questions was applied to 210 patients from the hospital oncology sector. Statistical analysis was performed using the Statistica® 7.0 program (StatSoft) with application of Fisher's Exact Test and Pearson's Chi-square. The majority perceived that the doctor was calm (85.71%) and kind (90%). Regarding the way their diagnosis was disclosed, most were satisfied (92.43%), although there was a difference in attitudes, especially in the 50-59 age group, which showed less agreement (p = 0.0171). The majority (80.48%) considered that the physician was prepared to make the disclosure, with less agreement among participants of greater age group (p = 0.0338). Adequate disclosure of the diagnosis was considered an important behavior, more so by the age group up to 39 years (p = 0.037) and by women (p = 0.0084). However, 28.57% of the participants reported a lack of opportunity to ask questions, 14.28% considered the doctor anxious, 13.81% would have liked the diagnosis to occur differently, and 10% indicated that the doctor showed a lack of kindness. It is concluded that the majority of the patients agreed with the way in which the diagnosis was revealed by the physician, but that some failures point to the need to emphasize the teaching of how to communicate of bad news during medical school, post-graduate, and continuing education


A comunicação é um componente essencial da relação médico-paciente, em especial durante a revelação do diagnóstico de uma doença grave. O objetivo deste estudo foi descrever a atitude de pacientes oncológicos quanto à revelação do diagnóstico pelos médicos assistentes. Aplicou-se um questionário com 21 questões para 210 pacientes do setor de oncologia hospitalar. A análise estatística foi realizada por meio do programa Statistica® 7.0 (StatSoft) com aplicação do Teste Exato de Fisher e do Qui-quadrado de Pearson. A maioria percebeu o médico calmo (85,71%) e gentil (90%). Quanto à maneira da revelação, a maioria mostrou-se satisfeita (92,43%), embora tenha havido diferença de atitude, sobretudo da faixa etária de 50-59 anos que manifestou menor concordância (p=0,0171). A maioria (80,48%) considerou que o médico estava preparado para fazer a comunicação, com menor concordância dos participantes de maior faixa etária (p=0,0338). A comunicação adequada do diagnóstico foi considerada uma conduta importante, sobretudo pela faixa etária até 39 anos (p=0,037) e pelas mulheres (p=0,0084). Entretanto, 28,57% dos participantes referiram falta de oportunidade para tirar dúvidas, 14,28% consideraram o médico ansioso, 13,81% gostariam que o diagnóstico ocorresse de outra forma e 10% apontaram falta de gentileza do médico. Conclui-se que a maioria dos pacientes concordou com a forma como ocorreu a revelação do diagnóstico pelo médico, mas que algumas falhas apontadas inferem a necessidade de se enfatizar o ensino da comunicação de más notícias durante a graduação médica, pós-graduação e educação continuada


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Relações Médico-Paciente , Revelação da Verdade , Comunicação em Saúde , Aprendizagem
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 23(3): 795-804, Mar. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890538

RESUMO

Resumo Os objetivos deste estudo foram identificar, entre pessoas com hipertensão arterial, os fatores sociodemográficos associados a não utilização de consultas médicas de rotina disponíveis na Atenção Básica e verificar se a não utilização das consultas interfere na não adesão à farmacoterapia, no descontrole pressórico e na hospitalização. Estudo transversal analítico com amostragem aleatória e estratificada. Foram entrevistadas 422 pessoas residentes no município de Maringá-PR. Realizaram-se análises brutas e ajustadas por meio de Regressão Logística, estimando-se Odds Ratio e intervalos de confiança de 95%. Constatou-se que, nos seis meses anteriores a entrevista, 47 pessoas não utilizaram consultas de rotina. Sexo masculino, cor da pele não branca e utilização apenas de serviços públicos de saúde se associaram a não utilização das consultas. A maioria que não utilizou as consultas, também não aderiu à farmacoterapia e apresentou descontrole pressórico. Profissionais de saúde necessitam desenvolver estratégias para aumentar a procura dos hipertensos às consultas médicas, priorizando grupos populacionais de homens, pessoas não brancas e que utilizam serviços públicos de saúde. A maior utilização das consultas poderá auxiliar no controle pressórico e reduzir complicações.


Abstract The objectives of this study were to identify, among individuals with hypertension, sociodemographic factors associated with non-use of routine medical appointments available in primary care and check if non-use of consultations interferes with noncompliance with pharmacotherapy, uncontrolled blood pressure and hospitalization. This is a cross-sectional study with random and stratified sampling. A total of 422 individuals living in the city of Maringá, Paraná, were interviewed. There were crude and adjusted analyses using logistic regression, estimating odds ratios and 95% confidence intervals. It was found that, in the six months preceding the interview, 47 (11.1%) individuals did not use routine appointments. Being male, nonwhite and using only public health services were associated with non-use of consultations. Most of those who did not use consultations also failed to comply with pharmacotherapy and presented dysregulated blood pressure. Healthcare professionals need to develop strategies in order to increase attendance of hypertensive individuals to medical appointments, giving priority to population groups of men, nonwhite individuals and those who use public health services. Greater use of consultations can assist in blood pressure control and reduce complications.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Agendamento de Consultas , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Cooperação do Paciente/estatística & dados numéricos , Hipertensão/terapia , Pressão Sanguínea , Brasil , Modelos Logísticos , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Adesão à Medicação/estatística & dados numéricos , Hospitalização/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
7.
Rev. méd. Minas Gerais ; 23(4)out.-dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-704944

RESUMO

Introdução: ?más notícias? são aquelas que alteram de forma drástica e negativa a visão do paciente sobre seu futuro. Sua comunicação é relevante no âmbito da saúde, podendo proporcionar impactos irreparáveis. Incluem situações que constituem uma ameaça à vida, ao bem-estar pessoal, familiar e social, pelas repercussões que acarretam.São incomuns os estudos que abordam esse assunto sob a perspectiva do paciente e as informações sobre uso de protocolos específicos. Objetivo: avaliar a qualidade da comunicação da má notícia segundo a visão do paciente. Métodos: realizou-se estudo transversal baseado no Protocolo SPIKES, em 500 participantes. Resultados: em 10% a notícia foi dada por profissional não médico, 5% por telefone e 17% em local não reservado; cerca de 1/3 da amostra considerou o profissional não preparado para a comunicação da má notícia; 60% dos ouvintes se consideravam despreparados para receberem a notícia; forma de transmissão: amigável (34%), tranquila (43%), indiferente (15%); sinceridade e tranquilidade foram os critérios citados como importantes no recebimento da má noticia. Conclusões: a comunicação da má notícia deve ser baseada numa boa relação médico-paciente; é esperado que a maioria das pessoas, após recebê-la, apresente sentimentos como angústia, desespero e tristeza, porém tais sentimentos podem ser exacerbados quando a notícia é transmitida de forma grosseira e indiferente; dos aspectos passíveis de melhora, a escolha de um local reservado é um dos menos complexos de se obter; os principais aspectos mencionados como necessários para um profissional comunicar uma má notícia de forma humanizada são comportamentais...


Introduction: ?Bad news? includes those that alter drastically and negatively patients? view of their future. Delivery of bad news is relevant in the context of healthcare and can have irreparable impact, posing a threat to life, to personal, family, and social welfare. Studies addressing this issue from the perspective of patients and on the use of specific protocols are scarce. Objective: to assess the quality of bad news delivery through the eyes of patients. Methods: A cross-sectional study based on the SPIKES protocol with 500 participants. Results: in 10% of cases, news was delivered by nonmedical professionals, 5% by phone and 17% in a non-private space. About 1/3 of the sample considered that the professional was unprepared for breaking bad news, and 60% of respondents considered themselves unprepared to receive such news.Transmission was considered to be friendly (34%), calm (43%) or indifferent (15%). Calm and sincerity were cited as important when receiving bad news. Conclusions: delivery of bad news must be based on a good doctor-patient relationship. After bad news are broken, while most patients are expected to report feelings of grief, despair, and sadness, such feelings can be exacerbated when news are transmitted tactlessly or indifferently. Among important areas for improvement, finding a private place to convey the news is one of the least complex to implement. Themain aspects patients mentioned as requirements for professionals to deliver bad news more humanely are behavioral aspects...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Acontecimentos que Mudam a Vida , Comunicação , Revelação da Verdade/ética , Fatores Socioeconômicos
8.
Rev. bioét. (Impr.) ; 20(1)jan.-abr. 2012.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-646102

RESUMO

A popularização da medicina tem motivado alguns médicos a pensarem no corpo como uma obra inacabada e que deve ser constantemente melhorada. Submetidos à análise da bioética da responsabilidade, tais profissionais, apoiados em verdades científicas para o estabelecimento de uma normalidade estética, tornam-se responsáveis pela patologização das variáveis estéticas, pelas normas sociais que valorizam a boa aparência física, pela autoestima e açães dos subjugados a tais normas. O presente estudo objetivou conhecer o que representa a medicalização da beleza para o médico e refletir sobre sua responsabilidade frente ao tema. Trata-se de estudo qualitativo-descritivo, com amostra de 10 médicos atuantes num hospital regional de médio porte, na cidade de Pouso Alegre (MG). Para a análise foi utilizado o discurso do sujeito coletivo. Os resultados deste estudo reforçam que a medicalização da beleza é vista como medicina exclusivamente estética e que a responsabilidade médica reafirma a ética médica como regente da relação médico-paciente frente ao tema.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Beleza , Bioética , Imagem Corporal , Estética , Ética Médica , Responsabilidade Legal , Medicina , Relações Médico-Paciente , Autoimagem , Fatores Socioeconômicos
9.
Cad. saúde pública ; 27(12): 2351-2363, dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-610716

RESUMO

O objetivo do estudo foi reavaliar a estrutura dimensional da versão brasileira da Escala de Satisfação com o Processo Interpessoal de Cuidados Médicos Gerais, originalmente proposta como unidimensional. A análise de fatores confirmatória (AFC) e análise de fatores exploratória (AFC/E) modelada segundo os princípios da AFC foram usadas para identificar o modelo mais parcimonioso e melhor ajustado. A AFC não corroborou a estrutura unidimensional original. Na sequência, a AFC/E ajustou adequadamente uma estrutura bi-dimensional que foi reavaliada pela AFC, evidenciando um modelo sem carga cruzada como mais parcimonioso e com adequados índices de ajuste (CFI = 0,982 e TLI = 0,988), exceto o RMSEA (0,062). Embora, o modelo tenha alcançado a validade convergente, a validade discriminante foi questionável, com a raiz quadrada da variância média extraída do fator 1 abaixo da respectiva correlação de fatores. O estudo sugere que ainda não há evidências suficientes para recomendar o uso imediato do instrumento e que são necessários outros estudos para aprofundar as estruturas postuladas.


The objective of this study was to reassess the dimensional structure of a Brazilian version of the Scale of Satisfaction with Interpersonal Processes of General Medical Care, proposed originally as a one-dimensional instrument. Strict confirmatory factor analysis (CFA) and exploratory factor analysis modeled within a CFA framework (E/CFA) were used to identify the best model. An initial CFA rejected the one-dimensional structure, while an E/CFA suggested a two-dimensional structure. The latter structure was followed by a new CFA, which showed that the model without cross-loading was the most parsimonious, with adequate fit indices (CFI = 0.982 and TLI = 0.988), except for RMSEA (0.062). Although the model achieved convergent validity, discriminant validity was questionable, with the square-root of the mean variance extracted from dimension 1 estimates falling below the respective factor correlation. According to these results, there is not sufficient evidence to recommend the immediate use of the instrument, and further studies are needed for a more in-depth analysis of the postulated structures.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Satisfação do Paciente , Relações Médico-Paciente , Inquéritos e Questionários , Neoplasias do Colo do Útero , Neoplasias do Colo do Útero/prevenção & controle , Brasil , Fatores Socioeconômicos
10.
São Paulo med. j ; 129(1): 5-10, Jan. 2011. tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-579022

RESUMO

CONTEXT AND OBJECTIVE: Previous studies have attempted to understand what leads physicians to label patients as 'difficult'. Understanding this process is particularly important for resident physicians, who are developing attitudes that may have long-term impact on their interactions with patients. The aim of this study was to distinguish between patients' self-rated emotional state (anxiety and depression) and residents' perceptions of that state as a predictor of patients being considered difficult. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional survey conducted in the hospital of Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). METHODS: The residents completed a sociodemographic questionnaire and rated their patients using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) and Difficulty in Helping the Patient Questionnaire (DTH). The patients completed HADS independently and were rated using the Karnofsky Performance Status scale. RESULTS: On average, the residents rated the patients as presenting little difficulty. The residents' ratings of difficulty presented an association with their ratings for patient depression (r = 0.35, P = 0.03) and anxiety (r = 0.46, P = 0.02), but not with patients' self-ratings for depression and anxiety. Residents from distant cities were more likely to rate patients as difficult to help than were residents from the city of the hospital (mean score of 1.93 versus 1.07; P = 0.04). CONCLUSIONS: Understanding what leads residents to label patients as having depression and anxiety problems may be a productive approach towards reducing perceived difficulty. Residents from distant cities may be more likely to find their patients difficult.


CONTEXTO E OBJETIVO: Estudos têm tentado compreender o que leva os médicos a rotularem pacientes como "difíceis". Entender este processo é particularmente importante para os médicos residentes, que estão desenvolvendo atitudes que podem ter impacto a longo prazo em suas interaç ões com pacientes. O objetivo deste estudo foi de distinguir entre o estado emocional (ansiedade e depressão) auto-avaliado pelos pacientes e a percepção dos residentes desse estado, como preditor de pacientes serem considerados difíceis. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal realizado no hospital da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). MÉTODOS: Os residentes responderam a um questionário sociodemográfico e pontuaram seus pacientes com a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e o Difficulty in Helping the Patient Questionnaire (DTH). Os pacientes completaram a HADS de forma independente e foram avaliados usando o Karnofsky Performance Status Scale. RESULTADOS: Em média, os residentes avaliaram seus pacientes como mobilizadores de pouca dificuldade. Os escores de dificuldade dos residentes apresentaram associação com os escores de depressão (r = 0.35, P = 0,03) e ansiedade (r = 0,46, P = 0,02) que atribuíram aos pacientes, mas não com os escores de ansiedade e depressão na auto-avaliação dos pacientes. Residentes provenientes de cidades distantes mostraram-se mais propensos a classificar os pacientes como difíceis de ajudar do que os residentes provenientes da mesma cidade do hospital (pontuação média de 1.93 versus 1.07, P = 0,04). CONCLUSÕES: Compreender o que leva os residentes a classificar pacientes como tendo problemas de ansiedade e depressão pode ser uma abordagem produtiva para reduzir a dificuldade percebida. Residentes de cidades distantes do local do hospital podem ser mais propensos a considerar seus pacientes como difíceis.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Atitude do Pessoal de Saúde , Internato e Residência , Corpo Clínico Hospitalar/psicologia , Relações Médico-Paciente , Fatores Etários , Análise de Variância , Ansiedade/psicologia , Estudos Transversais , Depressão/psicologia , Autoavaliação Diagnóstica , Avaliação de Estado de Karnofsky , Inquéritos e Questionários , Fatores Socioeconômicos
11.
HU rev ; 36(4): 266-276, out.-dez. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-601302

RESUMO

Medicina alternativa e complementar (MAC) é o conjunto de diversos sistemas, práticas e produtos médicos e de atenção à saúde que não se consideram, atualmente, parte da medicina convencional. A Organização Mundial de Saúde estimula o uso dessas práticas nos sistemas de saúde de forma integrada à medicina alopática, preconizando o desenvolvimento de políticas que obedeçam a requisitos de segurança, eficácia, qualidade, uso racional e acesso. Buscamos obter um perfil de usuários da MAC da população de Juiz de Fora, o conhecimento, práticas adotadas em seus tratamentos de doença e suas crenças. Nossa amostra contemplou 495 participantes (0,1% da população). Utilizamos entrevista estruturada com dezoito perguntas. Como resultados principais: forma de conhecimento: 52,5% obtiveram informações de familiares, 59,8% de amigos, 74,3% pela televisão e 49,5% de revistas e jornais. Apenas 41,4% foram informados por um profissional de saúde. 64,20% afirmam que o médico nunca questiona a respeito desse assunto. Terapias de maior interesse de uso: massagem (35%) e terapias corporais (37,9%). Medicina antroposófica foi a menos escolhida: somente 10,9% possuíam algum interesse em usá-la, 0,4% declararam que não gostariam de utilizar nenhuma terapia. A maior taxa de rejeição foi para acupuntura (17,3%), seguida de práticas religiosas (13,3%). Concluímos que é necessário abordar esse tema durante a formação médica, visto a grande utilização. Ao acompanhar a tendência desse usuário, o médico poderá melhor intervir e orientar, visando minimizar complicações na saúde do seu paciente. É interessante investigar o conhecimento e compreensão dos médicos em relação à adoção de tratamentos da MAC.


Alternative and Complementary Medicine (ACM) consists in a group of systems, practices and medical products not currently accepted as part of conventional medicine. The World Health Organization stimulates its usage in addition to allopathic medicine, advising the development of policies which are safe, efficient, rational and accessible. Our objective was to obtain a profile of ACM users in the population of Juiz de Fora, the knowledge and practices applied to the treatment of their illnesses and their belief. We used a structured questionnaire containing eighteen questions, answered by 495 people (0, 1% of the city's population). Our results: On how to get information of MAC: 52,5% of the participants received it from family members, 59,8% from friends, 74,3% from television, 49,5% from newspapers and magazines. Only 41,4% received the information from a health professional. 64,2% affirm that physicians never discuss the issue. On alternative and complementary treatments that raise more interest: massage (35%), body therapies (37, 9%). Anthroposophic Medicine was the least chosen option: 10, 9% of the participants had some interest on it. 0, 4% would not want to make use of any alternative therapy. The highest rejection rates are to acupuncture (17, 3%), and religious practices (13, 3%). Conclusion: It is necessary to deal with this issue along the physician's academical studies, due to its wide usage. By considering the tendency, physicians will be able to better interfere and guide treatments, minimizing possible complications in the patient's health conditions. The physician's knowledge and comprehension related to Alternative and Complementary Medicine should be investigated.


Assuntos
Terapias Complementares , Terapias Complementares/tendências , Assistência Integral à Saúde
12.
Arq. bras. oftalmol ; 73(2): 116-119, Mar.-Apr. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-548138

RESUMO

OBJETIVO: Considerando que a não-adesão ao tratamento do glaucoma é um dos fatores de risco para a sua progressão, o objetivo do presente trabalho foi coletar informações sobre: 1) conhecimento e sentimentos dos pacientes sobre a doença; 2) a não-fidelidade ao tratamento e fatores relacionados; e 3) eventual influência da doença no estilo de vida participantes. MÉTODOS: Foram realizadas entrevistas, utilizando questionário semiestruturado, com 50 pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto. A análise das respostas foi feita utilizando a técnica do ''Discurso do Sujeito Coletivo'' (DSC) (qualitativa/quantitativa). RESULTADOS: Trinta e oito por cento dos pacientes não se consideraram bem informados sobre o glaucoma. A porcentagem de pacientes que declararam nãofidelidade ao tratamento foi de 20 por cento. Os principais fatores relacionados foram: efeitos colaterais dos medicamentos (24 por cento); falta de informação sobre a doença (22 por cento); dificuldade de comunicação com o médico (14 por cento); dificuldades na administração do tratamento (14 por cento); falta de recursos financeiros para adquirir medicamentos (10 por cento); atitudes e crenças (10 por cento). Dezoito por cento dos participantes afirmaram que a doença alterou a qualidade de vida. CONCLUSÃO: Na população estudada, os fatores relacionados à não-adesão ao tratamento de glaucoma, abrangem desde o desconhecimento do que é a doença até atitudes, valores e crenças. Na sua maioria, podem causar a progressão da doença. A influência desses fatores pode ser diminuída com medidas educacionais, intervenções sobre comportamentos e atitudes, melhora da relação médico-paciente e suprimento de medicamentos.


PURPOSE: Considering that noncompliance to glaucoma treatment is one of the risk factors associated with disease´s progression, the purpose of the present study was to evaluate: 1) knowledge and feelings about the disease; 2) self-reported noncompliance to treatment and related factors; and 3) influence of disease in lifestyle. METHODS: Interviews, with application of a semi-structured questionnaire, of 50 patients with primary open-angle glaucoma. The analysis was performed using Lefèvre's technique (Collective Subject Speech - CSS, qualitative/quantitative research). RESULTS: Thirty-eight percent of patients did not consider themselves well informed about glaucoma. The percentage of patients that reported noncompliance was 20 percent. The main causes of noncompliance are: side effects of antiglaucomatous drugs (24 percent); lack of information about the disease (22 percent); difficulty in understanding information and communication problems with the physician (14 percent); difficulties in administering the eye drops (14 percent); poverty, with impossibility to pay for the eye drops (10 percent); patients´ attitudes and beliefs (10 percent). Eighteen percent of the participants informed that the disease affected their life quality. CONCLUSION: In the studied population, most of the problems related to noncompliance to glaucoma treatment pointed out different factors that may decrease with education about POAG, interventions on attitudes and behavior, improvement of doctor-patient relationship and anti-glaucoma drugs supply.


Assuntos
Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Glaucoma de Ângulo Aberto/tratamento farmacológico , Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde , Relações Médico-Paciente , Cooperação do Paciente/estatística & dados numéricos , Glaucoma de Ângulo Aberto/psicologia , Hospitais Universitários , Cooperação do Paciente/psicologia , Qualidade de Vida , Inquéritos e Questionários
13.
Arq. bras. oftalmol ; 73(2): 141-145, Mar.-Apr. 2010. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-548143

RESUMO

PURPOSE: To evaluate the initial medical decision regarding primary open-angle glaucoma (POAG) treatment in a referral center, and to assess the relationship between the persistence of treatment and the disease progression in cases managed exclusively with medication. METHODS: A retrospective chart review was performed for 65 patients with primary open-angle glaucoma referred to a tertiary hospital. The following clinical data were analyzed: initial medication, persistence of treatment, best corrected visual acuity, visual field mean deviation index, cup/disc ratio, and intraocular pressure. Patients were classified into four categories in order to verify the clinical evolution. RESULTS: The mean number of visits/ year was 4.4 ± 3.5, and the follow-up period was 40.7 ± 22.8 months. Mean persistence time was 12.9 ± 13.9 months. By six and twelve months, respectively, 39.1 percent and 62.5 percent of patients had discontinued the initially prescribed regimen, mainly by adding to (42 percent) or changing (26 percent) the course of treatment. Thirteen patients (21 percent) were reclassified to a worse category of primary open-angle glaucoma, however, despite this trend, no significant correlation was found between shorter persistence and primary open-angle glaucoma worsening. CONCLUSIONS: Persistence rates with initial therapy schemes were low, as measured by medical decisions to change the course of treatment. Therefore, improvement in the initial medical decision is crucial in order to offer a more stable and effective treatment for primary open-angle glaucoma.


OBJETIVO: Avaliar as mudanças terapêuticas, dadas por decisão médica, relativas ao tratamento do glaucoma primário de ângulo aberto em um centro de referência e a possível relação entre a persistência do tratamento e progressão da doença em casos controlados com medicação. MÉTODOS: Uma revisão de prontuários foi realizada em 65 pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto encaminhados a um hospital terciário Os seguintes dados clínicos foram analisados: primeira medicação instituída, persistência com o tratamento inicial, melhor acuidade visual corrigida, índice ''desvio médio'' do campo visual, relação escavação/disco óptico e pressão intraocular. Os pacientes foram classificados em quatro categorias, a fim de se verificar a evolução clínica. RESULTADOS: A média do número de visitas/ano foi de 4,4 ± 3,5 e o período de seguimento foi de 40,7 ± 22,8 meses. A média de tempo persistência foi de 12,9 ± 13,9 meses. Em seis e doze meses, respectivamente, 39,1 por cento e 62,5 por cento dos pacientes tinham interrompido o regime terapêutico inicialmente previsto, principalmente pela adição (42 por cento) ou mudança (26 por cento) do esquema terapêutico. Treze pacientes (21 por cento) evoluíram para uma pior categoria de glaucoma primário de ângulo aberto, no entanto, apesar desta tendência, nenhuma correlação significativa foi encontrada entre baixa persistência e agravamento do glaucoma primário de ângulo aberto. CONCLUSÕES: As taxas de persistência com o esquema terapêutico inicial foram baixas, quando medidas através das mudanças observadas por decisões médicas, durante o curso do tratamento. Uma melhor decisão terapêutica inicial é crítica, a fim de poder se oferecer um tratamento mais estável e eficaz para o glaucoma primário de ângulo aberto.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Progressão da Doença , Glaucoma de Ângulo Aberto/tratamento farmacológico , Esquema de Medicação , Seguimentos , Glaucoma de Ângulo Aberto/patologia , Estudos Retrospectivos , Índice de Gravidade de Doença , Acuidade Visual , Campos Visuais
14.
Rev. méd. Minas Gerais ; 20(1)jan.-mar. 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-545249

RESUMO

Trata-se de revisão acerca da delicada relação médico-paciente idoso, envolvendo os aspectos que se relacionam com os riscos de perda da autonomia, da esperança, da perspectiva de vida com qualidade. São consideradas as condições especiais do idoso, especialmente a sua potencial fragilidade e a necessidade de ser cuidado e de cuidador, as interrelações familiares e as necessidades de controle quanto à preservação de sua saúde.


This is a review about the delicate relationship doctor-elderly patient, involving the aspects related to the risks of loss of autonomy, of hope, of the perspective of life with quality. The elderly special conditions are taken into account, especially their potential fragility and the need of care and caregivers, the family interrelationships and the needs of control regarding the preservation of health.


Assuntos
Humanos , Idoso , Relações Médico-Paciente , Inquéritos e Questionários
15.
Rev. latinoam. enferm ; 17(1): 59-65, Jan.-Feb. 2009. ilus
Artigo em Inglês, Espanhol, Português | LILACS, BDENF | ID: lil-511570

RESUMO

Descriptive study with qualitative approach that aimed to understand the perspective of health professionals and hypertensive patients on their mutual interaction in the public health context, so as to analyze how this interaction contributes to non-compliance with treatment. Interviews with 15 health professionals and 10 hypertensive patients who interacted in public health units were carried out. In the interaction between the health professional and the hypertensive user, it was concluded that, in order to solve the problem of non-compliance with treatment from the part of the user, the health professional makes use of awareness strategies. In practice, however, this has occurred inappropriately and under the biomedical care model. Users, in turn, have managed treatment their own way, indicating some issues to health professionals regarding compliance.


Se trata de un estudio descriptivo cualitativo, cuyos objetivos fueron comprender la perspectiva del profesional de la salud y la del usuario hipertenso sobre la interacción que ocurre entre ellos en el contexto de la salud pública, y analizar el modo en que esta interacción contribuye para la no adhesión al tratamiento. La recolección de datos se realizó por medio de entrevistas semiestructuradas con 15 profesionales de la salud y con 10 usuarios hipertensos, que interactuaban en unidades públicas de salud en el municipio de Cuiabá, estado de Mato Grosso, Brasil. Se concluyó que en la interacción entre el profesional y el usuario, para resolver el problema de la no adherencia al tratamiento, el profesional usa la estrategia de concientizar al usuario sobre la situación. Sin embargo, esto se viene realizando guiado por el modelo biomédico de atención y de una manera inapropiada. A su vez, el usuario administra el tratamiento a su manera, lo que indica, a los profesionales, una serie de cuestiones relativas a la adhesión al tratamiento.


Estudo descritivo de cunho qualitativo, cujos objetivos foram compreender a perspectiva do profissional de saúde e do usuário hipertenso sobre a interação que ocorre entre eles no contexto da saúde pública, e analisar de que forma essa interação contribui para a não adesão ao tratamento. A coleta dos dados foi realizada por meio de entrevistas semi-estruturadas com 15 profissionais de saúde e 10 usuários hipertensos que interagiam em unidades públicas de saúde do município de Cuiabá, MT. Concluiu-se que, na interação entre o profissional de saúde e o usuário hipertenso, para resolver o problema da não adesão desse último ao tratamento, o primeiro lança mão da estratégia de conscientização. Essa, no entanto, tem sido realizada ainda pautada no biomédico de atenção e de maneira inadequada. O usuário, por sua vez, em relação ao tratamento, o tem administrado à sua maneira, indicando aos profissionais de saúde algumas questões relativas à sua adesão.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Estado de Consciência , Hipertensão/psicologia , Hipertensão/terapia , Cooperação do Paciente/psicologia , Relações Profissional-Paciente
16.
An. bras. dermatol ; 84(1): 41-45, jan.-fev. 2009. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511463

RESUMO

FUNDAMENTOS: O vitiligo acomete, em média, 1% da população mundial. Mais de 75% dos pacientes têm autoimagem depreciativa em relação à doença. Seu impacto emocional é muitas vezes negligenciado pelo cuidador, influenciando negativamente o prognóstico. OBJETIVO - Verificar o efeito do vitiligo sobre as emoções e discutir as últimas descobertas sobre a interação mente? corpo e seu desdobramento sobre a doença. MÉTODOS - Cem pacientes com diversas formas de vitiligo responderam, na primeira consulta, a uma pergunta sobre as emoções que a presença das manchas lhes provocava. RESULTADOS - Entre os que apresentavam manchas em áreas expostas, 80% queixaram-se de emoções desagradáveis, em contraposição a 37% dos que tinham manchas em áreas não expostas. As emoções mais referidas foram medo (71%), vergonha (57%), insegurança (55%), tristeza (55%) e inibição (53%). CONCLUSÃO - Qualquer doença crônica produz nos seres humanos uma vivência negativa propiciada pela expectativa de sofrimento. O vitiligo é um desafio à autoestima. Além de uma orientação científica adequada, o paciente de vitiligo carece de conforto emocional. A resposta e a adesão ao tratamento e até mesmo a resiliência diante de eventuais falhas terapêuticas dependem da boa relação médico-paciente. Numa época em que dispomos de respeitável terapêutica, torna-se indispensável que o dermatologista se mostre apto a avaliar seu paciente holisticamente.


BACKGROUND: On average, vitiligo affects one percent of the world population. More than 75% of the patients have negative self-image on account of the disease. The emotional impact of the dermatosis is frequently neglected by the caretaker, which has negative influence on therapy and prognosis. OBJECTIVE - To check the effect of vitiligo on patients' emotions and discuss the mind-body interaction and its impact on the disease. METHODS - In their first medical visit, one hundred patients with various forms of vitiligo answered a question about which emotions were elicited by the presence of the spots. RESULTS - Eighty-eight percent of the patients with spots in exposed areas complained of unpleasant emotions versus twenty-seven percent of those with spots in unexposed areas. The most frequently referred emotions were fear, specifically of expansion of the spots (71%), shame (57%), insecurity (55%), sadness (55%) and inhibition (53%). CONCLUSION - Chronic illnesses generate in human beings a negative experience propitiated by the expectation of suffering. Besides appropriate scientific guidance, vitiligo patients need emotional comfort. Treatment outcomes and patients' compliance to it, and even their resilience to face occasional therapeutic failures, rely on good physician-patient relationship. At a time when doctors make use of reputable therapeutic resources, it is indispensable that dermatologists become able to evaluate the patient in an integrative fashion.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Criança , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Emoções , Vitiligo/psicologia , Adulto Jovem
17.
Cad. saúde pública ; 24(4): 915-925, abr. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-479708

RESUMO

Estudar a prevalência de continuidade interpessoal na atenção à saúde e seus determinantes. Foi realizado um estudo transversal de base populacional com 3.133 indivíduos com 20 anos ou mais da zona urbana de Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil. A análise multivariável foi realizada através de regressão de Poisson, tendo no primeiro nível variáveis sócio-econômicas e demográficas e no nível proximal, variáveis assistenciais e de necessidades em saúde. A prevalência de continuidade interpessoal na atenção à saúde foi de 43,7 por cento (IC95 por cento: 42,0-45,5). Sexo feminino, idades avançadas, maior renda, consulta no último ano, relato de doença crônica e não consultarem no sistema público de saúde apresentaram maior continuidade interpessoal na atenção à saúde. Entre os que consultam em unidades básicas de saúde, sexo feminino, aumento da idade e o Programa Saúde da Família estiveram associadas com continuidade interpessoal na atenção à saúde. Alguns grupos vulneráveis, como aqueles de baixa renda e usuários do sistema público de saúde, apresentaram menores prevalências do desfecho.


This study focused on the prevalence of interpersonal continuity of care and its determinants. A cross-sectional population-based study was conducted with 3,133 individuals 20 years or older in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil. Multivariate analysis used Poisson regression, with the first level representing socioeconomic and demographic variables and the proximal level including health care and health needs variables. Prevalence of interpersonal continuity of care was 43.7 percent (95 percentCI: 42.0-45.5). Female gender, higher age, higher income, consultation during the previous year, report of chronic disease, and consultation outside the public health system showed higher interpersonal continuity of care. Among individuals that consulted in public primary health care services, female gender, age, and the Family Health Program were associated with interpersonal continuity of care. Some vulnerable groups (low-income and users of the public health system) showed low prevalence of the outcome.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Continuidade da Assistência ao Paciente/estatística & dados numéricos , Relações Médico-Paciente , Atenção Primária à Saúde/estatística & dados numéricos , Brasil , Estudos Transversais , Distribuição de Poisson , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , População Urbana
18.
Rev. APS ; 11(1): 100-108, jan.-mar. 2008.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-490137

RESUMO

Este artigo analisa o desenvolvimento da prática clínica no contexto atual da medicina e da organização de serviços e práticas voltados para a atenção primária à saúde. Observa a clínica como uma prática social e questiona as possibilidades de reestruturar e ampliar seus saberes e suas técnicas para além de um modelo biomédico restritivo. Investiga como ampliar o olhar clínico na direção da prestação de um cuidado integral à saúde e propõe, neste sentido, a incorporação de conteúdos não biomédicos, a valorização da sabedoria prática na clínica e a exploração da dimensão dialógica no exercício da clínica na atenção primária à saúde.


This article analyzes the development of today's clinical practice in medicine and the organization of health services and practices related to primary care. It considers the clinic as a social exercise and raises questions regarding the possibilities of restructuring and increasing its knowledge base and techniques in areas beyond the limited biomedical model. It Investigates how to expand the clinical focus towards providing a holistic care model and proposes, towards this end, the incorporation of non-biomedical content in clinical care, an appreciation of practical clinical wisdom and an exploration of dialog in the practice of primary care.


Assuntos
Humanos , Assistência Integral à Saúde , Atenção Primária à Saúde , Prática Profissional , Brasil , Competência Clínica , Comunicação , Relações Médico-Paciente
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA